mastopexia

É a cirurgia das mamas que tem como objetivo o levantamento das mesmas, reposicionando as mamas e aréolas de maneira  mais anatômica e harmoniosa.

O procedimento é indicado para pacientes que apresentam queda dos tecidos mamários decorrente de flacidez de pele, aquela natural do processo de envelhecimento, ou também da resultante de perda do volume das mamas, como nas perdas ponderais ou após a amamentação.

Existem diferentes graus de queda, a qual denominamos ptose, que variam de acordo com a relação da aréola com o sulco inframamário.

  • Ptose grau I (leve): a aréola ainda se encontra até 1 cm inferior ao sulco inframamário, permanecendo acima do contorno mamário.
  • Ptose grau II (moderada): a aréola se encontra de 1 a 3 cm abaixo do sulco inframamário, permanecendo, ainda, acima do contorno mamário.
  • Ptose grau III (grave): a aréola se encontra inferiormente ao sulco inframamário mais de 3 cm, situando-se, ainda abaixo do contorno inferior das mamas. 
  • Pseudoptose: nesses casos, não há queda real na posição da aréola, entretanto os tecidos mamários estão concentrados nos quadrantes inferiores das mamas, dando a aparência de queda das mesmas.

A mastopexia pode ser feita com ou sem o uso de implantes de silicone. Esta escolha depende de diversos fatores, dentre eles o principal é a quantidade de tecido mamário que a paciente possui na avaliação pré operatória (quanto maior a quantidade disponível, maiores as chances de um bom resultado cirúrgico sem o uso de próteses).

A correção do excesso de pele resulta em uma cicatriz chamada de “T invertido”: ao redor da aréola, vertical abaixo da aréola e horizontal no sulco inframamário. A extensão da cicatriz horizontal é dependente do grau de flacidez das mamas.

O procedimento costuma durar de 3 a 4 horas e, na maioria dos casos, o uso de drenos não costuma ser necessário.

O uso de sutiã elástico pós operatório é necessário por período mínimo de 30 dias. A realização de drenagens linfáticas pode acelerar a redução do edema, mas não é obrigatória como nos pacientes submetidos à lipoaspiração.

O retorno às atividades é feito de maneira gradual no pós operatório.

Thaís Oliveira © CRM SP 162223 | RQE 81598 - todos os direitos reservados